Exemplo de organização

HEBRAICA ANUNCIA 9º FESTIVAL DE JUDÔ

A Associação Brasileira A Hebraica anuncia para o dia 10 de Abril o seu 9º Festival de Judô com o objetivo de estimular a prática da modalidade, incentivando aqueles que iniciam na prática em um ambiente familiar de muita confraternização. No comando, os professores Edson e Miriam Minakawa que contam com a participação de vários colaboradores entre pais e atletas do departamento de judô do clube e é claro, com toda infraestrutura desta simpática agremiação paulistana.

Participei com meus alunos pela primeira vez em 2005 quando trabalhava no SESC/Santos e fiquei impressionado com a organização. Havia me afastado do judô por 20 anos e nesta minha volta, nunca tinha vista um evento com aquele espírito verdadeiro dos ensinamentos do mestre Jigoro Kano. Festival para os novos alunos é um grande incentivo. Não existe cobrança por resultados, afinal, todos são premiados. Mas, o que mais me chamou a atenção foi o cumprimento do horário escalonado para a participação das crianças. No máximo, os pais permanecem por uma hora dentro do ginásio, entre identificação, aquecimento, lutas e premiação. Eu, naquele momento, ainda tinha em minha mente aquelas longas competições onde permanecíamos o dia inteiro dentro do ginásio. Algo cansativo e que não motiva os pais desta nova geração.

Nesta minha volta ao judô, estava voltando também como pai. E via como era difícil para minha esposa e filho aguentarem aquelas intermináveis competições. Chegando às oito da manhã no ginásio e vendo o filho ser chamado lá pelas onze ou meia-dia. Desgaste desnecessário.

O Festival Hebraica é tudo muito diferente. Cumprimento de horário, belas premiações, recepção aos visitantes cordial e agilidade com a participação de todos.

Desde 2005, retornei em todos os anos levando cada vez mais alunos. O melhor de tudo é que vários festivais estão proliferando tendo este festival como espelho.

Tudo que estou relatando é de minha iniciativa própria. Minha relação de amizade com os organizadores não passa de bons papos em ginásio quando nos encontramos em eventos. Isso não importa. Normalmente nos queixamos quando algo sai errado nas competições. Quando ocorre tudo bem não tendo o costume de registrar elogios. Por isso, aproveito este meu espaço para prestigiar e relatar minha experiência como professor neste evento.

No início de cada temporada e, este ano não foi diferente, o primeiro evento que meus alunos perguntam a data é o Festival A Hebraica.

Mais uma vez, me sinto honrado e feliz pelo convite recebido e mais uma vez, lá estarei com meus alunos nos confraternizando com outros judoístas com o verdadeiro espírito do judô: bem estar e benefício mútuos.

Luiz Aquino

Professor de Judô

Jornalista

Mtb 27.813

(13) 9122-2309

aquinojudo@yahoo.com.br



Confederação padroniza promoções de faixa

A Confederação Brasileira de Judô através do Conselho Nacional de Graduação regulamentou a promoção de faixas em todo território nacional. Ficou normatizado não só a cor das faixas, como também carências e exigências básicas para a realização das graduações. A regulamentação atende desde os kodanshas até as crianças de 4 anos, iniciantes na modalidade.

Entendo ser positiva e acertada esta regulamentação. Quantas vezes, consultei vários professores para elaborar a graduação dos meus alunos. Ora sentia que exigia pouco. Em outro momentos, achava-me exigente demais. Cada professor utilizava-se de seus próprios métodos. Algumas crianças eram promovidas a graduações elevadas para certa idade. Cheguei a ver crianças de 10 anos com faixa roxa, por exemplo.

Entendo que a partir de agora teremos uma padronização ou pelo menos um modelo de exigência reconhecida em todo país.

O primeiro passo foi dado. Cabe a cada federação fiscalizar o cumprimento das determinações. Quanto aos filiados não vejo problemas. Entretanto, o judô cresceu demais. Isto é muito bom. Mas, em alguns casos, existem alguns locais sem a presença de professores faixa preta e formação adequada realizando até exames de graduação.