terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Artigo sobre MMA do sensei Odair Borges


MMA: A VIOLÊNCIA EXPLÍCITA


31/01/2012 11:16:53
MMA, UFC, PRIDE e outras siglas são sinônimos de briga de rua travestida de luta. Nos primórdios do Japão feudal, os vários estilos de lutas eram praticados com objetivo de defesa pessoal de importância vital para o guerreiro Samurai, onde os conceitos de honra, coragem, disciplina e respeito eram a essência na formação integral do homem.

Não é essa a mensagem que atualmente vem sendo disseminada pelos lutadores, instrutores e patrocinadores do MMA, que sem formação e informação acadêmica, pegam carona na bandeira da moda, o que lhes proporciona a evidente exposição midiática, e sem duvida, a pecúnia vindoura.
 

No Brasil, o esperto cérebro do UFC encontrou clima propício e o espaço estratégico como um grande esquema para disseminar a modalidade onde é notória, em entrevistas tanto de lutadores como entrevistadores, comentaristas e cronistas a ignorância sobre o tema lutas.
 

Em simples análise técnica, a luta de MMA resume-se na sua maior parte em socos sem conhecimento de boxe. Como disse nosso grande campeão Eder Jofre “se fossem lutar na regra do boxe não aguentariam um minuto”. Na luta no solo, alguns praticam Ju Jutsu (JiuJitsu Brasileiro), mas a fragilidade técnica não permite finalizações nas oportunidades. Desse modo, preferem com força canhestra, socar o adversário, extravasando a própria estupidez. Há pouco tempo, quando de transmissão direta pela TV, torcedores de uma equipe de futebol, após assistirem em sua sede as lutas de MMA, saíram às ruas e mataram a socos e ponta pés outro torcedor de equipe rival de futebol, levados que foram pela violenta emoção. É a união perfeita: torcidas de futebol e os fanáticos adeptos do MMA. Poucos dias antes do inicio do último circo do MMA no Rio de Janeiro, durante entrevista coletiva, torcedores em manifestação grotesca e aos gritos de “Vai morrer! Vai morrer! Vai morrer!”, impediram o lutador americano Chad Mendes, desafiante do Brasileiro José Aldo, de ouvir as perguntas dos jornalistas credenciados. Observando lutas anteriores de MMA, já vimos “nossos famosos” e também estrangeiros que, de forma rixenta e arrogante, desrespeitam adversários.
 

É o retorno aos combates sangrentos da antiga Roma, demonstrando a supremacia da nova afirmação da fera sobre o homem, levando jovens praticantes a serem adestrados para demonstrações narcisistas em busca de afirmação, através da agressão física.

Estão na mídia as agressões a professores, invasão de Universidades, alunos armados e brigas de torcidas. São jovens perdendo suas referências e seus ideais, deixando-se levar por supostos prazeres, poderes e exibições. A mídia por sua vez, apresenta o programa de lutas ou o “Panes et Circences”, da época dos pervertidos Calígula (12-41 AD) e Cômodus (161-192 AD), como sendo a mais pura e moderna atração contemporânea. Ao mesmo tempo, o grande público vê nesse teatro de violência a oportunidade para exteriorizar uma perigosa agressividade que transcende o evento esportivo e que muitas vezes sem motivo aparente é transferida para a convivência social. Podemos até pensar numa mostra de indignação dos que assistem, influenciados que estão, pela destruição de valores que temos presenciado em nosso meio político e social, que nos leva a pensar sobre o que é certo ou errado no comportamento das pessoas.
 

Em análise acadêmica, fundamentada em pesquisa cientifica, de acordo com a teoria de aprendizagem social, (Bandura e Walters, 1963) reforçam o conceito de agressão imitativa por meio do qual, crianças expostas a uma atividade agressiva de adultos, imitam esse comportamento, especialmente quando o modelo adulto é observado sendo bem sucedido e recompensado. Segundo (Elias e Dunning, 1986) os benefícios econômicos e o prestígio fazem com que se deixe de lado a rivalidade amistosa convertendo-a em rivalidade hostil.

É bem estabelecido na literatura que o reforço influencia fortemente o comportamento futuro. Para (Skinner,1953), atos de violência, emanam de uma variedade de fontes que podem ser:
 
a)
O grupo de referência imediato do atleta: professores, treinadores, companheiros de equipe, amigos e família.
b)
A estrutura do esporte principalmente no que diz respeito: ao ambiente de aprendizado e prática, às organizações esportivas, patrocinadores, empresários esportivos, cujo objetivo é apenas o lucro financeiro sem a preocupação educacional.
c)
Atitude e fanatismo de fãs e torcedores, a mídia na procura de audiência e a sociedade em geral.
A agressividade como um estereótipo masculino desejável é talvez uma causa arraigada e significativa do reforço positivo que os atletas masculinos recebem para agirem agressivamente. Quanto a isso os pais têm um importante papel na orientação de valores apropriados no comportamento social de seus filhos. Assumindo-se que o instinto para o comportamento agressivo do indivíduo é uma constante, cabe portanto ao educador, quando utilizar das lutas como conteúdo programático, explorar os aspectos educativo, filosófico e social, de suma importância no ensino de qualquer modalidade de luta.

Artigo publicado hoje (31) no Jornal Correio Popular de Campinas
Divulgado no site WWW.judopaulista.com.br


Autor: Prof. Ms. Odair Borges
Mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo.
Professor USP / PUCCAMP.
7º Dan em Judô. 7º Dan em Jiu Jitsu. 4º Grau em Jiu Jitsu Brasileiro.

Promoção de Faixa


No próximo dia 10, a Federação Paulista de Judô realizará na 11ª Delegacia Regional a reunião anual para discutir assuntos inerentes ao judô e elaboração de calendário de 2012. Observei também que no site da Federação, abordou-se na reunião realizada dia 28 de janeiro, o novo sistema de graduação implantado pela Confederação Brasileira de Judô em 9 de Fevereiro de 2011.
De posse deste novo sistema, implantei junto aos meus alunos desde a promoção de junho de 2011 este novo sistema que regulamenta faixas desde a criança de 4 anos de idade até a graduação de kodanshas. 
Primeiro, obedeci a hierarquia do judô pois, no texto da CBJ dizia que o novo sistema deveria ser implantado em todo o território nacional. Segundo, porque sempre defendi a padronização. Observo algumas discrepâncias quando estou em festivais e campeonatos. Terceiro, porque na regulamentação constava o mínimo de exigência para cada promoção de faixa sugerindo a quantidade de técnicas e dando livre arbítrio aos professores de escolher a técnica a ser exigida dentro do gokyo.
Sempre acostumados a nossa zona de conforto, também achei muito estranho as faixas com pontas. Mas, como aprendi a obedecer a hierarquia do judô com meus mestres, adotei o método.
Pode ser que na reunião do dia 10 venha uma segunda ordem da FPJ e eu tenha que refazer meus métodos. Por isso, estou postando hoje, dia 31 de janeiro para relatar que tem sido positivo junto aos alunos este regulamentação da CBJ de 09/02/11. Se nova ordem vier, obedecerei e refaço minhas pastas de exame de faixa. No momento, fico no compasso de espera.

Luiz Aquino
Professor de Judô
Colégio Jean Piaget
aquinojudo@yahoo.com.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Judo (Budo: the art of killing)

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sábado, 21 de janeiro de 2012

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